domingo, 28 de outubro de 2012

9, 10, 11.


Depois de um doce Setembro, Outubro me veio tão amargo. 
A vida tem dessas coisas, aperta depois afrouxa. 
Quero acordar num Novembro de liberdade.

Mas não, eu não quero a liberdade de um pássaro, 
Eu quero a liberdade de poder colorir os meus sonhos.

sábado, 20 de outubro de 2012

Olhos úmidos

O Livro com letras trêmulas entre as mãos machucadas liberta trazendo uma doce esperança.
No teto, o ventilador transforma-se em melodia trazendo calma.
A cama, já transfigurada em seu formato, parece a abraçar trazendo proteção.
Reza que você dorme!
Reza que você dorme!


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Lua Nova


Sem Lua
Sem poesia
Sem amor
Mas amanhã a lua volta a iluminar
A poesia me devolve a respiração
E o amor... ah, o amoooor!
(Falo disso em outra hora rs) 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Diálogo


- E eu? Sou uma pessoa marcante?
- Com esse cabelo assanhado, no segundo temaki doce e rindo sem parar, impossível não ser.
[Os risos se prolongavam na inocente leveza daquela tarde] 

terça-feira, 9 de outubro de 2012


 Menina entrega tua alma, teu corpo
Viva essa meia verdade por inteiro
Ama essa vida que não é tua
Sonha esses sonhos que poderiam ser teus
Só assim, te sentirás completa
(...)
E como se ali a vida bastasse
Como se os horizontes se expandissem
Como se somente ali seu corpo respirasse
A menina se entrega, se liberta, se completa...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012


As palavras brincam comigo
Elas parecem ter vida própria
E uma personalidade forte, diga-se de passagem,
Escapolem da boca que nem se percebe
Quando se vê, cria um rebuliço
Que pra se ajeitar é um aperreio danado
Ah, palavras...
Ligeiras
Travessas
Trapaceiras
Se comportem!


terça-feira, 2 de outubro de 2012


Certa vez andava com duas amigas pelas ruas do Rio de Janeiro, quando nos deparamos com um cartaz da peça “O Mágico de Oz” e uma delas solta “... e tu és o homem de ferro, sem coração”. Entre risos e brincadeiras, eu já estou tão acostumada a ouvir isso mesmo. Mas hoje, menina, eu desabafo e te digo o contrário, que tenho coração demais, que amo demais... E, esse sim é o meu problema. É tanto amor escorrendo por entre meus poros, que me arremeta a esse medo infantil. Meus sentimentos e minhas atitudes falam línguas diferentes.  Doloroso.