sábado, 30 de abril de 2011

#PISOFISIOJA

Nossa formação técnica voltada ao mercado de trabalho no desempenho de nossa função de reabilitação, bem como o descrédito nosso pela política do país, muitas vezes nos leva a ficarmos alheios a este cenário e a tais questões relacionadas à política ou economia.

Falar sobre leis, política ou economia dentro da nossa área é quase como falar grego, uma vez que nossa profissão, na prática, não exige tanto de nossa parte sobre esses temas.

Mas a verdade é que mesmo para os profissionais que não se preocupam com a situação atual dos CREFITOs, que se contentam com seus atuais salários ou com o modo desrespeitoso em que a Fisioterapia é vista perante os convênios particulares e em muitas especialidades mé, quando o assunto é dinheiro, todos estão dentro. E é para você, FISIOTERAPEUTA BRASILEIRO, que este texto é direcionado, para que unidos, conquistemos nosso digno espaço dentro da saúde brasileira.

A campanha #PISIOFISIOJA, realizada no twitter no dia 7 de abril de 2011 mobilizou milhares de profissionais e estudantes da área, a fim de juntos, como forma de protesto, chamar a atenção de quem está acima de nós; autoridades públicas. A campanha foi simplesmente um sucesso, e sua próxima aparição tem data para o dia 30 de abril de 2011, sábado.

Cabe ressaltar que as redes sociais na internet, tem recebido especial atenção e principalmente resultados, perante a mídia mundial, seja por meio de postagens de vídeos, textos, links, comentários, entre os mais diversos recursos.

Nosso único objetivo dentro desse cenário é voltar a atenção para o projeto de lei que consta o valor reajustado referente ao piso salarial da profissão de Fisioterapia (PL-5979/2009 na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF), que está em tramitação na Câmara dos deputados, para que o projeto de lei vire lei. Importante passo dado fazendo com que nossa mobilização seja facilitada. Já saímos da inércia!

Contrariando nosso descrédito pela política e a consequente generalização, o autor do PL, Deputado Mauro Nazif, e o relator, Deputado Dr. Paulo César são os políticos comprometidos com nosso pleito, atribuindo que o piso salarial do fisioterapeuta deve ser estabelecido em R$4.650,00 (quatro mil seiscentos e cinqüenta reais), devendo ser reajustado no mês de aprovação desta lei, e a cada ano subsequente, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC.

A internet tem sido nossa ferramenta mais poderosa de divulgação e esclarecimento sobre o tema, mas queremos mais, e queremos que esse assunto seja pauta relevante em todos os meios de comunicação. É nosso direito que a FISIOTERAPIA seja respeitada por todos, e é nosso dever que façamos por merecer.

Vamos fazer valer a pena toda nossa dedicação, abnegação e investimentos em nossa profissão, nosso constante aprimoramento e aperfeiçoamento tão dispendiosos (custos com instituições de formação e aperfeiçoamento, livros e as horas abdicadas em prol de nossa atividade laboral) e principalmente, a nobreza da nossa profissão, que tem um poder imensurável dentro da saúde. Somos a saúde, somos a vida e somos o recomeço.



Fisioterapeutas e acadêmicos vamos aderir a campanha colocando a tag #PISOFISIOJA nos tópicos mais comentados do twitter. Nossa valorização profissional começa a partir da gente, vamos nos unir e continuar lutando!

"Não devolvemos a vida, devolvemos a vontade de viver!"

quarta-feira, 27 de abril de 2011

No mais perfeito caos.


"Não sei qual foi a causa e quais serão as consequências. A borboleta bate as asas e o vento vira violência"

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Loucura


Eu que sempre fui péssima em redação resolvi criar um blog. 
Na escola me inspirava nas letras das músicas de engenheiros do Hawaii para escrever, lembro das redações sobre a atual-situação-da-nossa-sociedade que eu sempre usava a música “muros e grades”. 
Era divertido. 
Meu interesse inicial era só citar trechos de músicas e frases dos meus ídolos e o título seria “entre aspas”, mas fui impedida por um blog que teve início e fim em 2006. Agora estou aqui escrevendo algumas bobagens diferente de tudo que eu havia planejado, talvez continue assim, talvez não.  
 “Afinal de contas, o que me trouxe até aqui?!”  


domingo, 24 de abril de 2011

Paixão


Hoje foi dia de clássico. Desde que me entendo por gente que vou pra jogos na ilha, e de fato ainda não me acostumei com os gritos desesperadores e os mais criativos palavrões dos torcedores. Eu sou torcedora, mas não me encaixo nesse perfil. Lembro de um jogo que fui na minha infância, meus irmãos me pedindo pra xingar o juiz e a única coisa que conseguiu sair da minha boca foi um “feeeio” sem muito entusiasmo. Talvez esse meu jeito tímida e introspectiva tenha me feito ficar cada vez mais observadora. Uma das coisas que mais gosto de fazer quando vou a jogo, além de gritar “GOL”, é observar tudo que acontece em volta. Hoje ao meu lado pude observar aquela pessoa, que por algum motivo, vai ao jogo sem algum acompanhante e pra suprir essa solidão fica narrando o jogo todo em voz alta na expectativa de que alguém se interesse por um de seus comentários, a criança que grita achando que entende alguma coisa de futebol, o torcedor que não para de falar mal do próprio time e o que chora o jogo todo por loucura ou por paixão. Em meio a todas essas observações sem que eu menos esperasse o primeiro gol, esse momento me fascina, toda aquela vibração entre abraços, lágrimas e sorrisos é um sentimento difícil de explicar. Aos 46 minutos do primeiro tempo um segundo gol, até agora tento entender como aquele torcedor que tava a três fileiras na nossa frente conseguiu chegar até nós sem que ao menos eu pudesse entender o que tava acontecendo. Como nada pra gente é fácil, no segundo tempo nos deparamos com um gol do time adversário. Silêncio. Decepção. Medo da possibilidade desse sonho virar pesadelo. Mas pra felicidade de uma nação rubro-negra um último gol. Grande clássico! Rumo ao hexa.
“E como é, como vai ser e para o hexa campeonato será?”